quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que tem que não faz bem, que não acalma, que não deságua?
Por onde anda o leque de cores, a vila de flores, a mágica de amores?
E a cabeça que parece explodir, que sisma em não rir, em não animar?
Cadê teu sonho, menina? O vento levou?
Cadê a esperança, garota? A flor despetalou?
Embarco no barco de nuvens regado pelas lágrimas do papel.
Uma volta ao buraco, o encontro com algo que desconheço.
Um passo, um tropeço.
Uma vírgula e um ponto.

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