Ah mas eu matuto e como matuto hein?! Cada minuto que fico sentada um uma cadeira nada confortável, em frente a um computador e sem muito o que fazer, eu penso tanto que se a vida fosse escrita na forma de história em quadrinhos, sairia fumacinha da minha cabeça. E que mal há em escrever aquilo que se pensa, já que o pensamento é tão presente?! Bem, eu não vejo nenhum...
"Não posso simplesmente deixar as palavras presas em mim quando a maior vontade é fazê-las fluir para um espaço um pouco maior que a minha mente.
Ou talvez o que há do lado de fora nem seja maior, pois o mundo é pequeno, é minúsculo diante dos pensamentos. Esses que são grandes o suficiente para sair do campo de visão natural do ser humano.
Os sonhos que constituem a mente de alguém vão além daquilo que costumamos chamar de vida. O que está por trás da vida é maior e quem sabe, melhor do que imaginamos.
Aprendo lentamente a expandir esses sonhos em algo real e que eles sejam ao menos parecidos com a primeira forma idealizada.
Eu que já idealizo demais, mais do que sou e gostaria de ser. Idealizo formas inexistentes, porém naturais para mim.
Em cada pessoa consigo enxergar uma alma e em algumas delas, essas almas já não sonham mais, não sintonizam-se. O corpo e o mundo do lado de fora são partículas desvalorizadas enfim, e a alma anda agora apenas em sintonia com a mente, sem o corpo para praticar a ação.
E de certa forma, isso é bom, pois conforta em mim a tristeza de não estar conseguindo trazer realidade aos meus sonhos…"
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